Os aprendizados essenciais de um empreendedor de sucesso

Aprenda com quem percorre o caminho que você quer trilhar!

Esse é um lema importante para o nosso desenvolviment pessoal. Em um contexto onde muita gente que não sabe ensina, precisamos estar atentos na tragetória, nas lutas, fracasos e sucessos daqueles com quem queremos aprender.

Quem é o “empreendedor”?

O empreendedor é alguém que dispõe da sua vida por um propósito. É a pessoa que reúne os recursos mais preciosos que tem acesso em buscar de um sonho.

Sobre o propósito, o conceito tem sido muito banalizado ultimamente. Houve um certa romantização do propósito, que acabou desgastando-o. 

Mas é um conceito muito importante. O propósito deve ser algo maior e externo a você, e deve servir e transformar a vida de alguém.  

Você deve descobrir o que ama fazer, o que você sabe fazer bem, o que é bom para o mundo e o que você pode ser pago para fazer. A interseção de tudo isso é uma causa, ou Ikigai (Ikigai é uma palavra japonesa que significa “razão de viver”, “objeto de prazer para viver” ou “força motriz para viver”. Existem várias teorias sobre essa etimologia. De acordo com os japoneses, todos têm um ikigai. E descobrir qual é o seu requer uma profunda e, muitas vezes, extensa busca de si mesmo).

É preciso ter algo que você considera que vale a pena lutar. As pessoas que tem um propósito, conseguem ser mais fortes em situações difíceis. Mas tenha em mente que isso não significa que esse propósito precisa ser imutável. Na medida que avançamos, amadurecemos podemos descobrir novos caminhos, ferramentas e até objetivos.

Como encontrar bons líderes 

Uma empresa para se expandir precisa de bons funcionários. Mas como encontrá-los?

Bons profissionais são raros, devido, sobretudo, a uma ausência de formação adequada.

O primeiro passo para encontrar esses profissionais é o empreendedor ativar sua rede de contatos, pedindo indicações de pessoas que são diferenciadas e que poderiam contribuir no negócio. É uma maneira que tem limitações, mas é um primeiro passo. 

Além disso, você pode buscar em outros meios, como em faculdades reconhecidas por formar bons profissionais na área que sua empresa atua, nas redes sociais, em comunidades específica do seu nicho e no mercado – que engloba concorrentes, fornecedores, clientes ou feiras de negócios/ recrutamento. 

Mas acredito que a melhor forma é mesmo através da sua rede de contatos. Chega para os melhores gerentes da sua empresa e pede indicação das pessoas incríveis que eles já conheceram. Isso porque pessoas boas tem probabilidade de indicar pessoas boas. 

Dessa forma, é importante que o empreendedor dedique de 20% a 30 % do tempo buscando expandir sua rede de contatos. 

Como manter boas pessoas na sua equipe

Depois de atrair boas pessoas para o time, você precisa foca em criar uma formação sólida para elas. Sua empresa deve virar uma escola, devido ao gap educacional que encontramos hoje em dia. 

Uma pergunta que sempre me fazem é: e se eu treinar e as pessoas forem embora? Mas a pergunta certa é: e seu não treinar as pessoas e elas ficarem? 

Para manter os bons profissionais no seu time, você deve engajá-los. Como? 

Algumas maneiras são: dar feedback, uma boa remuneração, uma comunicação interna efetiva, espaço para crescimento profissional, bom ambiente de trabalho, plano de crescimento. E, mesmo se a pessoa quiser sair depois de bem treinada e engajada, você deve entender o motivo por trás disso, para que possa aprimorar a gestão de equipes.

E no caso de uma empresa familiar? 

No Brasil, cerca de dois terços das empresas são familiares. Nesse tipo de empresa, é essencial uma boa definição de papeis e responsabilidades de cada um. É preciso que as regras do jogo estejam claras. 

Quando estiver com a família, ela é o mais importante. Mas quando você estiver na empresa, a empresa é mais importante. 

Parece óbvio, mas é precisar separar bem essa questão. 

Mentalidade de crescimento e transição de carreira

Um conceito importante é o Growth mindset. Em geral, pessoas com mentalidade de crescimento são abertas a feedbacks e a novos desafios, persistem diante de obstáculos e veem o esforço como um caminho para o sucesso. Você é assim?  

Por isso, deve procurar um ambiente conectado com seus valores, visão de mundo e com perspectiva de crescimento. 

O que você quer sua jornada? O que você não quer? 

O poder está com você, o que não quer dizer que seja fácil. Mas não se martirize pelo que você não pode controlar. 

Existem alguns métodos de tomada de decisão, caso esteja pensando em uma transição de carreira. 

O primeiro é colocar em ordem de prioridade quem são as pessoas envolvidas na sua decisão, projeto/propósito/função exercida, parte financeira – você pode desdobrar cada um – e, depois, analisar cada ponto isoladamente.

Um segundo método é colocar no papel e listar os pontos importantes, e atribuir uma nota para cada um. 

O terceiro método é o chamado arma na cabeça: você já pensou em tudo, agora tem que tomar uma decisão. É importante ouvir a razão, mas abra espaço também para o coração. 😉

Dilema cultura x crescimento

Existe um ditado que diz: “o olhar do dono engorda o boi”. 

Mas com a expansão dos negócios, o empreendedor deve aprender como multiplicar ao invés de somar. 

E a melhor maneira de multiplicar é formando líderes. O membro júnior que você contratou deve ser treinado para se tornar um multiplicador, um líder. 

Um líder precisa ser também um educador. Você deve deixar claro os papéis de cada membro da equipe e que não é competição, todos devem remar juntos, de forma que seja ganha-ganha – todos saem beneficiados. 

É importante falar em uma linguagem que a pessoa entenda. Você deve ensinar a dar feedback, demitir, contratar, se comunicar claramente com o time, como fazer reuniões e quais os papéis e responsabilidades de cada um. 

Como dono do negócio, você deve acompanhar os pontos principais de perto, isso deve ser uma prioridade. Lógico que não dá pra ensinar tudo, por isso é importante ter pessoas no time que sejam guardiões da cultura e, claro, tragam resultados. 

Como se comunicar com a equipe

Uma aprendizado que tive com o Bernardinho é que devemos voltar pro básico quando temos um desafio.

Caso encontre resistência como líder da equipe você deve focar no básico para construir confiança. No caso, isso significa fazer uma conexão com o time, aproximar-se das pessoas – falar na linguagem deles, bater um papo e entender a situação, o que precisam, como você pode ajudá-los. E quando se deparar com situações adversas, você saberá como ajudar o time, pois é liderando pelo exemplo que o time irá junto. 

Por isso, é importante adequar a comunicação ao contexto. Uma outra forma é recorrendo a um mentor que já conheça o ambiente, pois ele saberá te instruir sobre alguma possiblidades de como superar as barreiras. 

Você deve mostrar aos seus liderados que busca atingir um bom resultado junto com eles. 

Além disso, é necessário trabalhar a autoconfiança, não colocar como barreira possíveis medos que tenha de que sua equipe não o respeite como líder. 

E, no caso de situações difíceis?

Você deve mostrar que se importa, deve estar presente. Existem três situações difíceis que uso para exemplificar: Um momento de demissão, o término de casamento/ namoro e o falecimento de alguém. Nessas situações, você tem que estar presente, mas não tem nada que você possa dizer para melhorar a situação. No máximo, dentro da sua alçada, faça um gesto mostrando que você se importa. 

Como encontrar bons sócios

Encontrar um bom sócio/parceiro de negócios pode ser feito da mesma forma que encontrar membros para sua equipe, ou seja, ativando sua rede de contatos e pedindo indicações de potenciais parceiros.

Num primeiro momento, é importante encontrar um smart money, ou seja alguém que poderá contribuir não apenas com dinheiro, mas também com mentoria, networking, know-how, ou seja, um sócio que agregue valor e sinergia aos negócios. 

E, para isso, você precisa estar preparado. Isso significa que deve ter o pitch de negócios na ponta de língua, demonstrando que sabe quanto dinheiro precisa, como esses recursos serão utilizados e um plano a médio e longo prazo. 

Como se portar nas redes sociais?

No início, escolha um rede social, gere conteúdo de valor e ensine às pessoas tudo o que você sabe de graça, pois, dessa forma, você vira referência no assunto para seu público e as pessoas buscam você depois. 

Uma forma de monetizar mesmo oferecendo informações de graça é tirar dúvidas em mentorias, cursos específicos. 

Para gerar conteúdo você pode postar sobre algo que aprendeu, um livro que tenha lido, uma visita a um cliente. Com isso, você vai se soltando e, no decorrer do tempo, poder lançar cursos, fazer lives. 

Comece devagar e vai se destravando! O passo mais difícil é o primeiro.

Pessoas gostam de se relacionar nas redes sociais com outras pessoas. Por isso, mesmo se você utiliza o Instagram como um negócio, é necessária a humanização do perfil. Com isso, as pessoas entenderão que estão falando com o ser-humano e não uma empresa. 

Você deve ser genuíno, autêntico, ou seja, não tente ser alguém que você não é. O que atrai o público é a autenticidade. Lógico que, dependendo, do tema é necessário que você faça ajustes na linguagem, tom de voz, vestuário, mas devem estar conforme sua personalidade. 

Além disso, procure falar sobre apenas um tema, pois isso facilitará a produção de conteúdo. Falar de temas diferentes é um grande desafio, mas isso não quer dizer que seja impossível de fazê-lo. Vá aos poucos. 

Mas acredito que o ideal é escolher um público-alvo e focar nele, pois às vezes não fica claro para a audiência qual é o foco do seu perfil.

Caso trabalhe em uma empresa com um perfil mais engessado, é importante que siga o que a empresa está buscando, o que ela espera. Seja cauteloso de acordo com a política da empresa. Para isso, deve entender o tom de voz que a marca quer ter ao se relacionar com o cliente. 

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